quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Estudo dirigido

Situando a Avaliação

O estudo dirigido se delineia a partir do texto Situando a Avaliação que reflete as diversas formas de avaliação que vivemos.

  1. Relacione a avaliação e o nosso cotidiano.
Estamos sempre fazendo apreciações sobre o que vemos, o que fazemos, o que ouvimos, o que nos interessa e o que nos desagrada. Estamos sempre julgando. E como gostamos de usar adjetivos! Praticamos avaliação quando estamos em uma fila de banco ou de supermercado: para alguns o atendimento é rápido; para outros, pode ser percebido como lento.

2.            Relaciona a avaliação na escola.

A avaliação é intencional e sistemática e os julgamentos que ali são feitos têm muitas consequências, alguma positivas, outras negativas. Mesmo antes de a criança chegar à escola, no momento de sua matrícula, a avaliação pode começar.  Ainda não é a avaliação por meio de provas e exercícios, mas por meio das informações que mostram quem é a criança: onde mora, com quem mora, o que sua família faz etc.

3.            O que é avaliação formal? Cite exemplos.

É a avaliação feita por meio de provas, exercícios e atividades quase sempre escritas como produção de textos, relatórios, pesquisas, resolução de questões matemáticas, questionários etc.

4.            O que é avaliação informal? Cite exemplos.

É aquela que se dá pela intenção de alunos com o professores, com os demais profissionais que atuam na escola e até mesmo com os próprios aluno, em todos os momentos e espaços do trabalho escolar.

5.            Benefícios da avaliação informal.

Dá aos alunos a orientação de que ele necessita, no exato momento dessa necessidade;
Manifesta paciência, respeito e carinho ao atender a suas dúvidas;
Providencia os materiais necessários à aprendizagem;
Demostra interesse pela  aprendizagem de cada um;
Atende a todos com a mesma cortesia e o mesmo interesse, sem demonstrar preferência;
Elogia o alcance dos objetivos da aprendizagem;
Não penaliza o aluno pelas aprendizagens ainda não adquiridas;
Não usa rótulos nem apelidos que humilhem ou desprezem os alunos;
Não comente em voz alta suas dificuldades ou fraquezas;
Não faz comparações;
Não usa gestos nem olhares de desagrado em relação à aprendizagem.

6.            Prejuízos que a avaliação informal pode causar.

A avaliação não pode expor a criança a situações constrangedoras;
A avaliação tem de ser feita com ética: não se podem usar suas informações para outro objetivo que não seja o de contribuir para a aprendizagem do aluno;
As fragilidades do aluno não devem ser relatadas publicamente;
O que está sendo avaliado é a aprendizagem do aluno e não de suas características pessoais.

7.            Para que serve à avaliação?

Para que se conheça o que o aluno já aprendeu e o que ele ainda não aprendeu, para que se providenciem os meios para que ele aprenda o necessário para a continuidade dos estudos.

8.            Avalia-se o que?

Avalia-se para promover a aprendizagem do aluno.

9.            Características da avaliação formativa.

É conduzida pelo professor;
Destina-se a promover a aprendizagem;
Leva em conta o progresso individual, o esforço nele colocado e outros aspectos não especificados no currículo.
Na avaliação formativa, capacidades e ideias que, na avaliação somativa, poderiam ser classificadas como “erros” fornecem informações diagnósticas;
Os alunos exercem papel central, devendo atuar efetivamente em sua própria aprendizagem.

10.         Quais os dois paradigmas apresentados pela autora no texto sobra a avaliação?

Discute as diferença entre a avaliação informal e a formal, mostrando que a informal, nem sempre é prevista e, consequentemente, os avaliados, no caso os alunos, não sabem que estão sendo avaliados. Por isso deve ser conduzida com ética.

11.         O que a autora menciona sobra a prova?

“A avaliação formativa preocupa-se com a maneira pela qual os julgamentos da qualidade das respostas dos alunos podem ser usados para desenvolver a sua competência de forma a reduzir a ocorrência da aprendizagem por ensaio e erro”.

12.         O que é necessário para que os professores modifiquem suas práticas?

Construir o entendimento de avaliação formativa como a que promove o desenvolvimento não só do aluno, mas também do professor e da escola. Para que isso aconteça, é necessário que todos os profissionais da educação que atuam na escola também tenham oportunidade de se desenvolverem e se atualizarem. O sucesso do seu trabalho conduz ao sucesso do aluno. Toda a escola participa desse ambiente de aprendizagem e desenvolvimento.

13.         Qual a importância do feedback?

O feedback do professor lhe aponta o que fazer para avançar; notas ou menções não cumprem esse propósito: desviam a atenção da aprendizagem e são contra produtivas para os propósitos formativos.

Referências:
VILLAS Boas, Benigna Maria de Freitas. Potfólio, avaliação e trabalho pedagógico. Campinas, SP:Papirus, 2004.



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