domingo, 29 de novembro de 2015

Slide seminário 5

Tema: Avaliação da aprendizagem e a ética: O individual e o coletivo na avaliação da aprendizagem


Slide seminário 4

Tema: Avaliação da aprendizagem escolar: Um ato amoroso


Slide seminário 3

Tema: Prática escolar: Do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude


Slide seminário 2

Tema: Avaliação do aluno: a favor ou contra a democratização do ensino?


Slide Seminário 1

Tema: Avaliação Educacional Escolar: para além do autoritarismo


Slide discussão coordenada 5

Tema: A comunicação dos resultados da avaliação escolar


Slide discussão coordenada 4

Tema: Recuperação da aprendizagem


Slide discussão coordenada 3

Tema: Fracasso Escolar


Slide discussão coordenada 2

Tema: Avaliação escolar e democratização: o direito de errar


Slide discussão coordenada 1

Tema: Noções de erro e fracasso no contexto escolar: algumas considerações preliminares


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Síntese - Seminário 5


Síntese produzida durante o seminário apresentado em sala de aula a partir do texto:

Avaliação da Aprendizagem e Ética: O individual e o coletivo na avaliação da aprendizagem


Esse texto trás uma reflexão sobre a coleta de dados sobre o desempenho da aprendizagem dos alunos. Procura mostrar que os professores muitas vezes dificulta a avaliação para o aluno, cobrando às vezes, a mais, sem que ele tivesse abordado determinado conteúdo da forma que está cobrando.
O professor passa a ser ético quando ele cobra aquilo que ensinou à esse aluno, colaborando com desta forma, para que o aluno não falte com ética também.
O estudante nesse processo necessita do educador ao lado dele, não para fazer por ele, mas como um reforço para o que se pretende atingir.

Não se deve avaliar apenas o individual, mas também o coletivo, para que o desempenho da prática na escola evolua.

LUCKESI, Cipriano Carlos. A avaliação da aprendizagem escolar: um ato amoroso. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo:Cortez, 2011,p. 243-250/261-266.


Estudo dirigido

O texto produzido abaixo surge da leitura a partir do texto de Hamilton Werneck "Prova, provão, camisa de força da educação". O qual faz uma crítica aos sistemas de avaliação crivada de humor e propostas.

Professor Animal – Porco espinho

O porco espinho é um roedor coberto por espinhos afiados, alguns possuem mais de 30 mil espinhos,  os quais são pelos duros que medem cerca de 7,5 centímetros e funcionam como armadura para protege-lo. É um animal robusto de pernas curtas, que se movimenta de forma lenta. Sua cor geralmente varia os marrons e seus espinhos geralmente são brancos com pontas pretas ou faixas amarelas. Se alimentam de vegetais, camadas das árvores, raízes e frutas podendo danificar e arruinar plantações. Dormem em cavernas, buracos nas árvores ou no solo, ou em troncos ocos. Quando ameaçados, podem grunhir ou bater as patas traseiras como sinal de perigo, além de arrepiarem os espinhos agitando-os levando a desprender fácilmente e podendo atingir a pele do inimigo, ferindo seriamente e até matando os outros animais.
O professor com as características deste animal é aquele que sempre está com seu semblante  sério, dificilmente brinca e entra em clima de descontração com seus alunos. Vive reservado em um canto, anda bem devagar, manso e de cabeça baixa como se fosse para não dá oportunidade de lhe abordarem ou chamarem para uma conversa.  
Esse tipo de professor a todo instante parece que veem seus alunos como inimigos, pois a todo instante se protegem, preparam-se para atacar caso se sinta ameaçado. Mas o ameaçado aqui é no sentido de encomodado, pertubado, pois é um tipo de professor que não gosta que seus alunos se aproxime e interaja em sala de aula. Gera no estudante, um clima de medo, tensão, pois muitas vezes tirar dúvidas é motivo de um desafio para esse aluno porque o professor parece não gostar e trata-o de uma forma fria, grossa, com senblante de raiva e muitas vezes quando alguém faz perguntas, consideradas para ele, fáceis demais, envergonha o aluno com expressões como “há cara se você tá com duvida nisso...” e outras vezes fazem movimentos com a cabeça ou uma mudança no olhar que praticamente querem expressar a mesma citação.
Então, com esse tipo de professor em uma sala de aula, os alunos  sentem a todo instante um medo de incomodá-lo, por isso não interagem, não questionam o conteúdo abordado, saem da sala cheio de dúvidas, para  evitar que seja atingido a qualquer momento por um de seus espinhos afiados, evitando-os sairem magoados, feridos, desestimulados ou até sairem morto mentalmente e moralmente dependendo da gravidade do ataque.

Vídeo Avaliação da Aprendizagem - Cipriano Luckesi

O vídeo traz as principais conjecturas do autor sobre a avaliação da aprendizagem como um ato de avaliar e não de examinar.


terça-feira, 17 de novembro de 2015

Minha história

Avaliações vivenciadas no decorrer da história de vida estudantil




Lembro-me pouco de minha vida estudantil, principalmente referindo-se ao ensino fundamental. Existem lembranças de colegas e professores, mas recordar em detalhes é uma tarefa desafiadora. Do pré escolar, assim chamado na época, até a 4ª série estudei em uma única escola a qual era do sistema de ensino estadual e posteriormente da 5ª série do fundamental ao 3º ano do ensino médio estudei em outra escola de rede estadual.
Inicio descrevendo sobre a 1ª e 2ª série, onde recordo apenas que fazíamos algumas atividades que tinham muitas imagens e usávamos recortes, colagens e pinturas, eram feitas em sala de aula. Também membro de umas atividades que eram feitas pela professora através de papel carbono, instruídas para serem feitas em casa, as quais tínhamos que entregar na aula seguinte onde a professora corrigia e nos devolvia para mostrarmos o visto recebido a nossos pais. Os vistos geralmente eram classificados em regular, bom, excelente, não lembro de mais nada nesta fase.
Em relação a 3ª e 4ª séries foram fases em que marcaram um pouco mais minhas lembranças escolares, pois foi uma época em que me destaquei como aluna excelente. As avaliações usadas aram atividades em sala de aula, as quais a professora dava um determinado tempo para resolvê-la, geralmente eu terminava em primeiro lugar e isso era bem valorizado pela professora que me elogiava constantemente. Essas atividades eram corrigidas uma a uma por ela e caso alguém não tivesse feito correto ela dava uma dica de como fazer e pedia para voltássemos a tentar resolver, neste caso quando era feita em sala de aula.
A junção de todas as atividades feitas na sala resultavam em pontos que eram unidos com as outras avaliações, também recordo-me que testes por escrito ou provas orais eram feitas bimestralmente e quem tirasse nota abaixo de 7,0 fazia uma recuperação e quem atingisse acima de 7,0 estava aprovado no bimestre , para quem tirou nota baixa era feito uma revisão antes da prova e os demais estavam liberados desta aula, pois acreditava-se que se já tínhamos passados na avaliação não era adequado que permanecêssemos na sala de aula porque poderia atrapalhar os que necessitavam de maior atenção.
Outras formas de avaliações existentes neste período eram alguns trabalhos em grupo para serem feitos em casa, não eram seminários, eram algum tipo de experiências ou pesquisas que envolviam o nosso cotidiano. Entregávamos os trabalhos, os quais eram devolvidos com o visto do professor e não tinha nenhum tipo de correção que nos dirigisse a rever alguma parte da atividade e tentássemos novamente. De acordo com LUCKESI isso é a chamada atenção na promoção, onde notas e médias vão sendo obtidas sem a importância de como foram manipuladas ou operadas.
Tratando-se da 5ª série, foi um período de transição onde me deparei com uma quantidade maior de disciplinas e professores como também com uma nova escola, foi uma fase de mudanças. De início foi bem difícil organizar as disciplinas e manusear a quantidade de livros disponíveis. Referindo-se as avaliações, a maioria dos professores utilizavam a prova escrita como forma avaliativa, também aparecem como uma novidade os seminários em grupos, as notas eram bimestrais e todas tinham recuperações, a prova final para quem não atingisse média geral igual a 7,0.
Não obtenho lembranças diferenciadas para 6ª a 8ª série, pois os professores foram sempre os mesmos e nada de novo existiu no decorrer do ensino fundamental. Posso afirma que hoje estudando a disciplina de Avaliação da Aprendizagem, percebo que minha formação no Fundamental foi baseada totalmente na pedagogia do exame onde os docentes davam importância apenas as notas obtidas valorizando mais, aqueles que se destacavam.
Minha experiência no ensino médio também foi na mesma escola citada anteriormente, meus professores se baseavam no mecanicismo. Apenas uma professora de português era totalmente diferente, procurava sempre novos meios de ensinar e movimentar a sala de aula, demostrava-se interessada na aprendizagem. Porém ela e todos os outros professores não deixavam de utilizar dos exames quando refiro-me a forma de avaliação, pois em nenhuma das atividades propostas era utilizado o feedback para orientar o nosso aprendizado.
Esses aspectos vem mudando em minha vida estudantil na universidade, apesar que ainda existem professores que nos bloqueiam totalmente em sala de aula, nos levando apenas ao medo. Na universidade vários professores utilizam da avaliação para nos encaminhar ao aprendizado com sucesso, em algumas disciplinas como, por exemplo, Avaliação da Aprendizagem, somos levados a nos expressar, comunicar-se com todos os colegas, sem que nosso pensamento seja julgado se somos mais inteligentes que o outro como faz a avaliação classificatória, ao contrário temos a oportunidade de aprendermos mais através de discussões profundas.
Percebo que neste nível de ensino a maioria dos professores tem um interesse maior para que seus alunos aprendam, entendem que o sucesso alcançado dependem da forma como eles ensinam e avaliam, mas ainda existem alguns docentes que utilizam do poder para nos avaliar e acredito que esse tipo de atitude desestimule o aluno e lavam ao medo, contribuindo às vezes para desistência dos estudos. Hoje com o estudo desta disciplina vejo a importância de examinar e avaliar e acredito que está sendo um estudo de grande importância para que eu pudesse perceber as melhore formas de envolver o aluno ao aprendizado e para que percebesse que o sucesso do aluno também refletirá no meu sucesso profissional.


Discussão coordenada


FRACASSO ESCOLAR
Discutiremos as causas para o fracasso escolar e um novo enfoque frente ao problema.



Para autores que tratam da educação, o fracasso escolar é um dos maiores problemas da escola de 1º grau  e esse fracasso é representado pela reprovação e pela evasão escolar. Mas de acordo com dados divulgados pelo PNAD-IBGE, conluiu-se que o maior problema é a repetência.

Evasão Escolar

Alguns professores sentem-se aliviados com a evasão escolar, pelo fato de que para ele um aluno, que já reprovou várias vezes, desistir dos estudos significa que o índice de aprovação deste professor se elevará. Com isso, Arroyo (1986) alerta que  quando um aluno se evade, o professor não tem relação com essa situação e a responsabilidade é do aluno que se evadiu. Alguns fatores levam alunos a se evadirem, como exemplos:

o    Falta de pré-requisito; o “rótulo” que já “receberam” em anos anteriores; a distãncia entre o que enfrentam na sociedade e o que a escola propõe; e os problemas sociais.
 Alunos se evadem porque não conseguem acompanhar a turma de sala de aula, pois apesar de tentarem, as suas notas refletem que não serão aprovados ao fim do ano letivo. Daí, repetem essa situação em anos posteriores levando-os a desistirem dos estudos, pois durante as tentativas passam a serem tratados com indiferença por não conseguirem a se integrar com o grupo.  A Partir da indiferença vivida, estes alunos são levados a optarem por dois caminhos: se tornam rebeldes usando do espaço físico para pensarem em questões não relacionadas com a aprendizagem ou deixarem a escola.
Outros fatores que devem ser levados em consideração são os sociais, os quais existem em grande números, mais entre os mais comuns temos: a necessidade de trabalhar, mudança constante da família levando o aluno a mudar de escola, dificuldade de transporte público, etc. Tais questões, geram no discente a necessidade de um atendimento priozado o qual muitas vezes não recebem e com isso sua adaptação no ambiente escolar se torna difícil, dispertando a escola a renpensar sobre como eliminar tais causas, para que os índices de evasão e repetência minimizem.

Reprovação escolar

Os professores e a escola até a década de 60 nunca foram questionados quanto o índice de reprovação de seus alunos. Mas anos depois, fatores externos e individuais foram considerados: o desempenho do professor reflete na aprendizagem ou não do aluno; o nível sócio econômico das familias e o próprio perfil da escola. Para Holt, a atuação do professor é a principal responsável para o sucesso do aluno, pois ele é manipulado a responder da forma que o professor deseja. Os jovens não são levados a criarem suas próprias concepções, além disso os professores, os  pais e a própria sociedade criam expectativas culpando- os pelo seu fracasso. Essa falha do processo escolar gera com isso a baixa auto-estima e a falta de confiança.
É necessário que haja interação entre professor-aluno, mas para isso o professor tem que ser o responsável pela intenção de fazer acontecer, criando espaços de interação. Não podemos culpar os alunos pelo seu insucesso escolar, precisa-se disponibilizar oprtunidades para que esses jovens busquem o conhecimento e o desenvolvimento das habilidades e atitudes desejadas.

Um novo enfoque frente ao problema

 Nos últimos anos, pesquisadores passaram a investigar o que estava sendo feito para produzir o sucesso e segundo Mello(1994) as pesquisas partiu de questões sobre “ a escola faz diferença” e “que escola está fazendo a diferença, ou que escola está consenguindo ensinar os seus alunos de nível sócio-econômico desfavorecido”. A partir de 1980 resultados apareceram e em relação a primeir questão os dados confiram que a culpa sempre é do aluno e em relação a segunda questão foi possível identificar as características ou fatores que estão contribuindo para um melhor resultado na aprendizagem. Para Purkey e Smith (apud Mello, 1994) as características das escolas eficazes são:
o    Presença de liderança: Há a necessidade de que o professor seja um líder em sala de aula, não para ser autoritário ou dominador, mas com carisma procurar conseguir obter êxito nos objetivos que propõe.
o    Expectativas positivas em relação ao rendimento do aluno: A expectativa criada pelo professor em relação ao aluno reflete na aprendizagem e o professor se torna subjetivo a medida que não acredita na capacidade desse aluno.
o    Tipo d organização, clima da escola: Fatores importantes para a motivação do aluno, uma vez que preencham as necessidades do aluno levando-os a conseguirem os objetivos e metas propostas pela instituição.
o    Existência ou natureza dos objetivos da aprendizagem:
É necessário que tenhamos um objetivo claro e bem definido, para que os alunos tenham clareza sobre o que é proposto para eles, tanto de forma ampla quanto evidenciando cada função.
o    Distribuição do tempo:
Planejar a distribuição do tempo é um item importante para o alcance eficaz das metas, considerando também a capacidade de concentração e a variação das atividades em diferentes faixas etárias.
o    Estratégias de capacitação de professores:
È importante que o educador se aperfeiçoe e atualize, pois as constantes mudanças sociais e o desenvolvimento tecnológico são cada vez maiores e só fazendo assim é que o educador poderá acompanhar, e como foco principal ele também poderá atender as necessidades de cada aluno.                     
o    Relacionamento e suporte técnico de instâncias da administração do ensino:
Segundo o texto a solução de um grande número de problemas depende, em grande parte de uma vontade política. Se um grupo comprometido com o desenvolvimento educacional realizar todas as funções adequando às necessidades, não irá adiantar muito, se houver problemas que não estão ao alcance de suas possibilidades.
o    Apoio e participação dos pais:
Sabendo que existem problemas sociais cada vez mais diversificados e maiores, e estes são trazidos pelos alunos para a escola, os educadores se sentem na maioria das vezes impotentes no que se refere as soluções de problemas educacionais, e para que isso aconteça a solução de problemas educacionais. E para que aconteça a solução desses problemas que estão dificultando a aprendizagem e necessário que se unam governo, família e escola.
o    Tipo de acompanhamento e avaliação do aluno:
Como na maioria das vezes a avaliação é usada como “arma” contra o aluno, isso acarreta um medo de fazer perguntas e mostrar que ele não entendeu ou não sabe, causando uma distância cada vez maior entre professor e aluno. Mas quando professor e aluno sabem que podem errar e que a partir do erro é que se constrói o sucesso, isso irá auxiliar ao aprendiz.
o    O papel do profissional da educação
Nota-se que no papel do educador tem que haver uma nova postura no que diz respeito a atualização dos conhecimentos sobre os conteúdos, e no aperfeiçoamento de metodologias avaliativas como função de melhorar o processo de ensino e aprendizagem, bem como do conhecimento, com maior profundidade e objetividade dos avanços e deficiências e limitações enfrentadas pelos educadores na sua prática pedagógica.                                                                                                                                           Vai depender de cada professor se os esforços ainda que sem a dimensão política e social desejada, venha diminuir os índices de reprovação e evasão escolar. O professor não pode se preocupar somente em ensinar a todos da mesma forma tendo a ilusão que todos irão entender, é esperado que cada professor esteja bem consciente da importância que lhes é atribuída no momento em que grandes mudanças devem acontecer. 

o    A solução globalizada
A educação passou a ser discutida, com prioridade e valorizada, no mundo inteiro como fator de desenvolvimento social e econômico do país, o mais importante compromisso assumido por todos os países que se fizeram presentes foi o de promover educação básica para todos e garantir o ensino fundamental para as suas crianças.                                  Então em Julho de 1990, foi promulgada a Lei 8069, ou o Estatuto da Criança e do Adolescente, outro projeto que vem sendo desenvolvido desde 1990, é o Sistema Nacional de Avaliação Básica- SAEB, que surgiu como um projeto integrador e cooperativo entre a União e as Unidades da Federação. E outra ação tomada foi a tão esperada, aprovação Lei Diretrizes e Bases (Lei n°9394/96), que prevê mudanças radicais em todos os sistemas de ensino.     

Referências:
MELCHIOR, Maria Celina. Fracasso escolar. In: MELCHIIOR, Maria Celina. O sucesso escolar através da avaliação e da recuperação. 2. Ed. Porto Alegre: Premier, 20014, p. 17-38.









Síntese - Seminário 4


Síntese produzida durante a apresentação do seminário sobre o texto:

Avaliação da aprendizagem escolar: Um ato amoroso

Avaliar um ato não amoroso

A avaliação escolar é baseada em uma prática ameaçadora, autoritária, seletiva. Foi introduzida entre os séculos XVI e XVII. Onde na verdade essa avaliação da aprendizagem descria ser algo bom que levasse o aluno a construir seu conhecimento.

Influências para o modelo de avaliação

Os professores hoje são mais resistentes e talvez por isso descontam em seus alunos o que passaram no passado. A sociedade por si só não é amorosa e por isso a avaliação deixa de ser realizada de forma amorosa. Para o professor é mais fácil utilizar uma metodologia que seja mais fácil para ele e para os outros, deixando de fora a aprendizagem do aluno.

Avaliação como um ato amoroso

O professor deve avaliar o aluno buscando que ele aprenda, mostrando os caminhos para que ele construa seu conhecimento sobre a aprendizagem. Não deixar o aluno por conta própria e apenas cobrar dele, mas sim ajudá-lo a chegar em seus propósitos.

Uso escolar da avaliação da aprendizagem

A avaliação é para educar o aluno a buscar seus conhecimentos pessoais. Essa avaliação como ato amoroso pode contribuir tanto para o discente como para o docente.

Auxiliar o educando no seu desenvolvimento pessoal

Auxiliar o aluno a buscar seus conhecimentos e com isso ele passa a aprender por ele mesmo.

Funções da Avaliação

Deve auxiliar a aprendizagem e estar atento quanto a correção da avaliação como a forma em que o professor corrige, o modo como entrega, por exemplo, não deve avisar que vai entregar primeiro quem tirou nota boa e depois quem não atingiu a nota adequada. Ainda, o professor deve observar o que foi feito depois da entrega.


Referências:

LUCKESI, Copriano Carlos. Avaliação Educacional Escolar: para além do autoritarismo. In: LICKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 201-213.

Síntese - Seminário 3



PRÁTICA ESCOLAR: DO ERRO COMO FONTE DE CASTIGO AO ERRO COMO FONTE DE VIRTUDE

Discutiremos como os erros não devem ser castigados, mas abençoados como pontos de partidas para novas aprendizagens.



·         O castigo escolar a partir do erro

Desde séculos atrás dentro de instituições professores utilizam diversas formas de castigo como método de punir um aluno sobre um erro cometido. O grande problema é que essas punições às vezes se tornam exageradas por parte de alguns docentes, deixando traumas nos alunos entre o físico e o moral. Hoje, as formas de castigar não são mais como antes, porém elas ainda existem atingindo não imediatamente o físico do discente, mas a sua personalidade.
O castigo hoje se dá pelo clima de medo, tensão e ansiedade que os docentes criam entre os alunos. Como exemplo, repassar uma mesma pergunta entre todos os alunos deixando-os tensos em um deles ser o próximo, a principal intenção com esse método é de ridicularizar aquele aluno que não aprendeu expondo-o aos seus colegas. Mas, de acordo com o senso comum do magistério a vergonha e o medo pode servir como uma lição e como exemplo para aqueles que não aprenderam.
Uma modalidade diversa do castigo é a ameaça do castigo, quando o professor ameaça o aluno a futuras repressões caso os alunos não caminhem bem na aprendizagem. Ainda hoje, há outras formas sutis de se castigar, mas o castigo que vem de um erro marca o aluno tanto pelo seu conteúdo quanto pela sua forma, pois a partir do erro, dentro da escola, ele passa a se sentir culpado pela vida. Mas, temos que citar que nem sempre a escola é responsável por todo processo culposo que carregamos, mas ela reforça esse processo. Com isso, muito trabalho psicológico há de ser feito em crianças que passam por essa situação, para que o medo não contribua para que este jovem sejam impedido de seguir em frente.

·         As razões do uso do castigo

A prática do castigo se dá quando um sujeito (o aluno) não corresponde a um determinado padrão preestabelecido, merecendo ser castigado, a fim de que ele “pague” por seu erro e “aprenda” a assumir a conduta que se considera correta. Sendo assim o erro é sempre fonte de condenação e castigo, decorrentes de uma visão culposa dos atos humanos. A ideia de culpa nos acompanha desde que nascemos, pois segundo é descrito no texto bíblico em Genesis diz que Adão e Eva pecaram ao comer do fruto proibido e, por isso, foram castigados, sendo expulsos do paraíso, essa ideia ficou presente durante séculos de tal forma que até hoje todos carregamos fortemente um sentimento de culpa que nos causa uma limitação, isso implica que se  o erro fosse observado como fonte de virtude, sem nenhum preconceito, retirar-se-ia dele benefícios possíveis.

·         O que é erro?

Erro é a solução insatisfatória de um problema em que se tem uma forma considerada correta de resolvê-lo (um padrão), então sendo assim se não houver um padrão não haverá erro. Na metodologia da Ciência, para se produzir conhecimento utilizava-se o método da “tentativa do acerto e do erro”, essa caracterização do acerto e do erro é ampla e usualmente pode ser útil para expressar o esforço de alguém que busca por uma resposta. Fazendo dessa forma não existe um padrão que permita o julgamento do “acerto” e do “erro”.

·         O uso do erro como fonte de virtude

Se utilizarmos o erro como fonte de virtude não há como necessidade de castigar por causa de uma solução que não foi compatível. Os insucessos serão compreendidos como um trampolim para aquilo que se busca e reconhecendo a origem e a constituição de um erro, podemos superá-lo, como benefícios significativos para o crescimento.

·         O erro e a avaliação da aprendizagem escolar

Enfim, a avaliação da aprendizagem deveria servir de suporte para a qualificação daquilo que acontece com o educando, diante dos objetivos que se têm, e não deveria ser fonte de decisão sobre o castigo, para assim, a aprendizagem do aluno ser significativa e prazerosa.   

         
REFERÊNCIAS:

LUCKESI, Cipriano Carlos. Prática escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22.Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 189-200.

Síntese - Seminário 2



Avaliação do aluno: a favor ou contra a democratização do ensino?

Esse texto aborda sobre a possibilidade da prática da avaliação da aprendizagem subsidiar a democratização do saber e da sociedade.

Alguns elementos definem a democratização do ensino, permanência do educando na escola e a consequente terminalidade escolar; questão da qualidade de ensino.
Na verdade a avaliação hoje está totalmente contra a democratização, pois temos um tipo de avaliação totalmente excludente. A avaliação tem alguns aspectos de grande importância como o juízo de qualidade, os dados relevantes, padrão ideal de julgamento e a tomada de decisão.
Para evitar o arbítrio na qualificação do aluno deve-se usar o uso de dados relevantes e deve-se ter em vista sua aprovação ou reprovação.
O contrabando entre qualidade e quantidade é uma forma em que os alunos são aprovados sem obterem os conhecimentos necessários.

Referências:

LUCKESI, Copriano Carlos. Avaliação Educacional Escolar: para além do autoritarismo. In: LICKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 95-118.

Síntese - Seminário 1



Avaliação Educacional Escolar: Para além do autoritarismo

Discute sobre a fenomenologia do autoritarismo presente em nossas práticas avaliativas, seu significado e as possibilidades de sua ultrapassagem.

A avaliação de aprendizagem no Brasil é totalmente conservadora e têm um modelo liberal baseada em três pedagogias, as quais todas possuem o mesmo objetivo: a conservação da sociedade. São elas a pedagogia tradicional, renovador e a tecnicista. Outros modelos sociais são a libertadora libertária e a socioculturais, que vieram com o objeto de moldar a sociedade.
O modelo conservador pratica a domesticação, reprodução e conservação da sociedade e a avaliação será disciplinador. O modelo transformador procura superar o autoritarismo e estabelece a autonomia do educando. Alguns exemplos de autoritarismo comuns são dados relevantes ao humor do professor e as chamadas “pegadinhas nos testes”, isso acaba gerando o medo no educando. Ainda a forma de avaliar um aluno deve ser igual para todos.
O texto nos leva a refletir que o raciocínio do aluno às vezes é desconsiderado, pois dependendo de como seja o professor, autoritário ou não, talvez ele exija do aluno um raciocínio totalmente igual ao dele. Ainda podem haver casos mais graves por parte do professor e refletimos o por que de tanto autoritarismo.
As diversas consequências dessas formas de avaliar gera a opressão do educando, perda do significado constitutivo entre outros.
É possível ultrapassar o autoritarismo com mudanças na teoria e na prática, preocupa-se com a transformação social, resgatar o levantamento para ver a aprendizagem, neste caso o professor tem o papel de companheiro do aluno.
O modo prático de uma avaliação diagnostica retificação da aprendizagem a partir do mínimo necessário. A conclusão é que avaliação não pode ser mecânica e tem que ser definida, proporcionando a capacidade e a participação na vida social democrática.


Referências:
LUCKESI, Copriano Carlos. Avaliação Educacional Escolar: para além do autoritarismo. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 75-93.

Decálogo comentado

De examinar para avaliar, um trânsito difícil, mas necessário


    O texto faz reflexões sobre a necessidade de ultrapassar da época dos exames escolares e entrar na época da avaliação da aprendizagem.


1 – Hábitos novos, resultados novos no processo de avaliação
Praticar hábitos novos nas escolas são ações que colaboram para obtenção de resultados novos, mas para colocar em prática é necessário também que haja novas condições. O ato de examinar vem de nossa história desde muito tempo e por isso está totalmente preso em nossa sociedade e em cada um de nós, mudar para um novo ato, o de avaliar merece um cuidado minucioso, pois saímos de um totalmente seletivo para outro que é totalmente dinâmico, informático, dialético e mediador fatos esses contrário ao exame que é meramente excludente.
2 – Dificuldades na transição de examinar para avaliar
Os professores passam por diversas dificuldades para essa mudança e uma delas é a de que os educadores estão ligados a padrões que vem da história da educação desde o século XVI, outro fator é o de que nossa sociedade tem um modelo burguês onde se pratica os exames escolares e por fim estamos acostumados a fazer aquilo que vivenciamos na época de nossa vida escolar, ou seja, “fomos examinados então agora vamos examinar.”
3 – A postura de examinar exclui o aluno
Os alunos que são examinados de certa forma são ameaçados, castigados e pressionados a obterem bons resultados nos estudos e na conduta, uma forma de controlar o indivíduo. Ao serem examinados os alunos passam a se interessar a aprender só se tiver uma recompensa o que é simplesmente antipedagógico e vem de uma sociedade totalmente negativista.
4 – A resistência dos educadores no processo de examinar para avaliar
Sabe-se que a prática do exame foi desenvolvida há cinco séculos e julgar um educador hoje que não consegue mudar sua prática de examinar para avaliar é de certa forma uma estupidez. É preciso que estejamos juntos com eles nesse processo para que aos poucos ele vá se desprendendo dessas falhas cotidianas até que perceba que avaliar é um novo ato que só tem características favoráveis à aprendizagem.
5 – Agir inclusivamente em uma sociedade excludente
Em uma sociedade que é extremamente excludente devemos agir de forma bastante crítica para podermos usar o ato da avaliação da aprendizagem nas escolas, mas para isso é necessário um comprometimento político.
6 – O rompimento com o modelo social excludente

Esse rompimento por parte do educador deve ser feito de forma consciente, percebendo que ele está se desfazendo de uma história de muitos séculos e também de costumes adquiridos ao longo de sua vida escolar, se queremos obter novos resultados é necessário desligarmos de práticas antigas agindo com novos modos. Devemos mudar nossa ação a fim de obter resultados positivos e a avaliação propõe esses resultados, pois é um ato de quem procura resultados satisfatórios em sua ação e na prática educativa podemos adotar este ato proporcionando aos nossos educandos o sucesso na aprendizagem, que consequentemente se deu através de uma nova prática adotada.

Referências Bibliográficas
LUCKESI, Cipriano Carlos. De examinar para avaliar, um trânsito difícil, mas necessário. In: LUCKESI Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p.67-72.

Mapa Conceitual


Avaliação da aprendizagem escolar: apontamentos sobre a pedagogia do exame

O material para elaboração do mapa conceitual abaixo compõe-se de um conjunto de observações gerais sobre a prática da avaliação da aprendizagem na escola brasileira.


LUCKESI,Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: apontamentos sobre a pedagogia do exame. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições.22. Ed. Saõ Paulo: Cortez, 2011, p.35-44.